Geminiana de signo. Nascida à beira-mar e a viver nas montanhas. Gosto de viajar pelo mundo, pelos livros e pelo cinema. Licenciada em Comunicação. Dona de um pastor alemão. Convicta que a vida sabe sempre o que faz.
Geminiana de signo. Nascida à beira-mar e a viver nas montanhas. Gosto de viajar pelo mundo, pelos livros e pelo cinema. Licenciada em Comunicação. Dona de um pastor alemão. Convicta que a vida sabe sempre o que faz.
Quando começou tudo a falar nesta série fiquei tentada a ver.
Findo o 1º episódio pensei: "Nah, é muito sexo e pouco enredo." No entanto, passado algum tempo, decidi dar-lhe uma segunda oportunidade até porque tratava de temas como femicídio e violência contra mulheres.
E não é que me surpreendeu? Cheguei a uma altura que até eu já punha em causa uma ou outra personagem graças ao desenrolar do enredo que nos surpreende a cada episódio. E o final? Esperava muita coisa... Menos aquilo.
"Aproveita o dia. Aprecia-o. Com calma. Como o mar: onda a onda. Como o outono: folha a folha. Como a colheita: fruto a fruto. Como a chuva: gota a gota. Como as palavras: sílaba a sílaba. Como o poema: verso a verso. Como as escadas: degrau a degrau. Como o caminho: passo a passo. Assim se faz uma vida inteira: aos poucos."
Este ano, que tanto nos pede resiliência e coragem, celebramos o Natal de forma diferente.
Assim sendo, e como o vírus não pode acabar com as tradições, a "minha" Bolota decidiu assinalar a data de uma forma mais segura premiando um presépio do Vale do Cabrum.
Só tem que fazer um presépio de exterior, tirar uma foto e enviar por mensagem no Facebook junto com a sua morada e nome até ao dia 15 de dezembro.
O vencedor será o presépio que tiver o maior número de gostos às 23h50 do dia 24 de dezembro.
Novembro está a terminar e vai dar lugar ao último mês do ano, dezembro. Para mim dezembro é um mês de sonhos, de esperança e de afeto.
Há quem diga que as pessoas se tornam mais hipócritas com a aproximação do Natal. Acredito que sim, acredito que há pessoas que passam o ano a infernizar os outros, e, chegando esta altura, são todas paz e amor. No entanto, também acredito que ainda existem pessoas boas e que este sentimento de partilha propício à época em alguns casos é real.
Este ano, dezembro vai iniciar com bastantes restrições devido à pandemia. Tem sido um ano atípico e diferente em que mostramos que gostamos dos outros através do afastamento.
Numa época que convida ao afeto, aos abraços e ao estar com os nossos, somos obrigados a afastar, a recolher e a isolar. Numa época que deveria ser de amor, os únicos sentimentos que nos assolam são o medo, a insegurança e, acima de tudo, a incerteza sobre o que nos reserva amanhã.
Não sei se haverá Natal. Pelo menos nos moldes em que o conhecemos. Se não houver terei muita pena. É uma das minhas épocas favoritas do ano. Mas não será por isso que deixarei de o celebrar, de o sentir.
Se as pessoas estão longe, ficam mais perto através de chamadas, videochamadas… por aí. Se não podemos trocar as prendas na noite da consoada, entregamos antes, enviamos pelo correio, que seja. Se as pessoas não podem receber o nosso abraço dizemos-lhe o quanto gostaríamos de as abraçar.
O vírus pode-nos tirar muita coisa mas se tivermos vontade não nos tira a esperança de dias melhores. Não nos tira o Natal que existe em nós. Não nos tira os laços que nos unem àqueles que amamos.