A rapariga apanhada na teia de aranha
No Natal tive a sorte de sair no sorteio do amigo secreto à minha prima Joana que nunca me falha nas prendas. Sabendo o quanto eu andava empolgada com a saga Millennium decidiu completar-me a coleção e ofereceu-me os volumes 4, 5 e 6.
Obviamente que, fã como sou, o 4º volume foi o meu primeiro livro de 2020. De frisar que o autor não é o mesmo. Stieg Larsson faleceu quando estava a escrever este livro e David Lagercrantz continuou a saga.
Segundo a sinopse "A genial hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist enfrentam uma nova e perigosa ameaça que os leva mais uma vez a unir as suas forças. Uma noite, Blomkvist recebe um telefonema de uma fonte confiável declarando ter informação vital para os Estados Unidos. A fonte tinha estado em contacto com uma jovem mulher, uma super-hacker que se parecia com alguém que Blomkvist conhecia bem de mais. As consequências são surpreendentes. Blomkvist, a precisar urgentemente de um furo jornalístico para a Millennium, pede ajuda a Lisbeth, que, como habitualmente, tem a sua agenda própria."
Apesar de ser um thriller interessante já não é bem a mesma coisa. Nota-se que há uma quebra, pelo menos eu não fiquei tão ansiosa em chegar ao final. Não se pode recriminar o autor. Por muito bom que possa ser ficou com um legado de peso aos ombros. E não é fácil conseguir o tipo de escrita como a de Stieg que nos fazia precisar tanto de ler o livro como de respirar.
Comparações à parte não deixa de ser um livro interessante. E seria um pecado não descobrir que andam Mikael Bloomkvist e Lisbeth Salander a tramar.